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sábado, 21 de maio de 2011

Se não puder colocar a moto dentro de casa, então coloque a casa na 'moto'



Cornelius Comanns, um designer alemão é o autor desse ‘tricasa’. Idealizada para quem gosta de viajar e não dispensa o conforto. É como você pudesse levar consigo, sua casa e escritório para onde fosse. Equipada com fogão, conexão para notebook, pequeno tanque de água (que pode servir de pia), geladeira e gavetas, o triciclo Bufalino comporta no máximo duas pessoas.
Fonte: http://www.rocknrodas.com.br/

Como retirar capacetes de um acidentado?

** Alertamos que o capacete só deve ser retirado em último caso, pois há riscos de danos irreversíveis à vítima.
Esse método requer duas pessoas.
Primeiro retirar a viseira e a presilha do queixo. Uma pessoa deve estar ao lado da cabeça da vítima e a outra deve estar por trás para estabilizar a cabeça e evitar o excesso de movimento.


A pessoa que está ao lado deve colocar uma mão atrás da cabeça da vítima para apoiar a base do crânio " a nuca- e não o capacete. E coloca a outra mão no queixo (e não no capacete). Essa pessoa deve dar apoio à cabeça, logo deve segurar bem ainda que tentando não machucar. Deve manter os braços rígidos para que, quando a outra pessoa retirar o capacete, a cabeça não caia.
A pessoa que está atrás da cabeça da vítima, deve puxar lentamente o capacete para trás e para fora da cabeça. Deve ter cuidado com o nariz e com as orelhas da vítima.
Devem colocar de imediato uma roupa debaixo da cabeça da vítima. Se a pessoa que segura a cabeça largar, a cabeça pode cair alguns 4 cm o que não seria bom. Se possível, uma terceira pessoa deve colocar o volume de roupa assim que o capacete for retirado. A pessoa que está atrás da cabeça deve segurar novamente a cabeça para imobilizar a coluna cervical.
Voltamos a relembrar que o capacete só deve ser retirado em último caso!!!

A velocidade muda a temperatura do corpo



Sensação Térmica - Tabela Geral

A tabela a seguir mostra qual a sensação térmica de acordo com as condições do vento e da temperatura registrada pelos termômetros meteorológicos.
Por exemplo: com velocidade de 25 km/hora e temperatura, marcada pelo termômetro, 15ºC, a sensação térmica (a temperatura que "nosso corpo sente") é de 9ºC.
Portanto quanto mais corrermos com a nossa moto, mais frio sentiremos.

km/hora 65 68 72 76 79 83
Temperatura
(ºC)
5 graus -11 -11 -12 -12 -12 -12
6 graus -9 -10 -10 -10 -10 -10
7 graus -8 -8 -8 -9 -9 -9
8 graus -6 -7 -7 -7 -7 -7
9 graus -5 -5 -5 -5 -6 -6
10 graus -3 -3 -4 -4 -4 -4
11 graus -1 -2 -2 -2 -2 -2
12 graus 0 0 -1 -1 -1 -1
13 graus 2 1 1 1 1 1
14 graus 3 3 3 3 2 2
15 graus 5 5 4 4 4 4
16 graus 6 6 6 6 6 6
17 graus 8 8 8 7 7 7
18 graus 10 9 9 9 9 9
19 graus 11 11 11 11 11 10
20 graus 13 12 12 12 12 12

A AMERICANA DE PELE VERMELHA


O ronco de um motor V2 é algo que embriaga o espírito de qualquer apaixonado por motocicletas. Se for proveniente de um motor refrigerado a ar então, a mágica se completa. Nos dias de hoje a Harley-Davidson reina soberana nas ruas, mas houve um tempo em que dividia as estradas com uma grande concorrente: a Indian.
Fundada em 1902 na cidade de Springfield, a Indian Motorcycle Company é fruto do esforço de dois sonhadores: um projetista sueco e um empresário americano, que juntaram suas forças e lançaram a primeira Indian com motores V2 em 1903. A empresa cresceu nos anos seguintes e se tornou a maior fabricante de motos dos Estados Unidos, com 20 mil unidades por ano, trazendo novidades como a partida elétrica e modelos imortais como Scout, Chief e Sport Scout.
O modelo Scout foi criado em 1919 por um piloto de corridas e trazia grandes modificações e novas versões para o já famoso motor: 600, 750, 1.000 e 1.200 cm³, que foram utilizados por muitos anos.
A fama da Indian estava sendo construída por esses modelos. O sucesso foi confirmado pela venda da moto de número 250.000 quatro anos depois. A empresa passou pelo período entre guerras em crise, apesar de ter resistido à quebra da bolsa de valores, mas superou os problemas e se manteve no topo da produção.
Uma característica marcante surgiu após esse período: os famosos pára-lamas envolventes, que marcaram as motocicletas para sempre.
Após a Segunda Guerra a Indian foi vendida, e os novos administradores resolveram focalizar a produção em motos de menor cilindrada, com tecnologia inglesa.
O modelo Blackhawk Chief foi lançado no início da década de 50, marcando a volta da motocicleta à linha original, com 1.300 cm³ e garfo telescópico hidráulico, para competir com as Harleys, que apresentavam tecnologia superior.
Mas a alegria durou pouco e logo a empresa começou a privilegiar a venda das motos inglesas, que tinham seus próprios méritos, colocando a Indian em crise novamente. A clássica V2 sumiu das lojas e a empresa literalmente desapareceu do cenário americano.
Muitos anos se passaram e, em 1998, a Indian ressurgiu no cenário mundial, com modelos mais potentes e os cromados que trouxeram à tona a paixão adormecida. O sonho durou apenas cinco anos, pois os modelos não foram bem aceitos pelos puristas e os custos da produção se tornaram muito altos, fazendo com que o consórcio de empresas encerrasse a fabricação.
De qualquer modo, a Indian ocupa um lugar de destaque no

mundo das motocicletas, seja pelo estilo, ronco do motor ou apenas pelo fato de que a cabeça do chefe indígena no tanque de combustível, estará para sempre gravada na mente de todos os apaixonados pela vida em duas rodas.

FONTE: Renato Bellote Gomes

Óleo do motor? Qual a sua função?


Você já reparou que o óleo do motor é que faz o motor funcionar sem travar e sem esquentar tanto. O óleo lubrificante tem a função, entre outras (limpar, lubrificar etc.) de arrefecer o motor em conjunto com o radiador ou com o vento nas motos sem o equipamento(radiador)
Se você quer prolongar a vida útil do seu motor não se esqueça de verificar diariamente o estado (a viscosidade e se não foi contaminado com água) e o nível do óleo.…Estas condições do lubrificante dependem, muitas vezes, de fatores que nunca são referidos pelos fabricantes
A lubrificação consiste basicamente na interposição de uma substância que evite ou diminua o contato entre as peças para diminuir o atrito de maneira a proteger e prolongar a vida do motor. Com a passagem dos óleos minerais para os sintéticos os prazos para a sua substituição são cada vez mais espaçados ( não deve ser usado óleo sintético em moto que não teve o motor desenvolvido para este tipo de óleo pois vai baixar muito -queimar rápido- e você vai gastar mais), no caso das motocicletas aconselhamos fazer a troca como se fosse um óleo mineral.
No entanto essa recomendação normalmente feita pelo fabricante da moto não leva em conta o impacto das condições atmosféricas (dia quente etc) e da condução (uso intenso, caso dos motoboys), sobre o tempo de vida do óleo. Por exemplo, sabia que muitas propriedades dos óleos podem ficar alteradas se este for contaminado pelo combustível, por água ou mesmo por gases de escape? Isso é o que se passa em viagens muito curtas, em que a temperatura do motor permanece baixa. Nesse caso a condensação que se forma no cárter não chega a evaporar.
As impurezas existentes no ar como areias e poeiras, acompanham o ar aspirado e chegam ao motor se não mantivermos o filtro limpo. Quando essas impurezas, juntamente com os gases, entram no cárter e passam a circular no óleo, provocam rapidamente o aumento do desgaste de várias peças do motor.
As recomendações do fabricante em relação aos intervalos para troca do óleo baseia-se em condições ideais de condução. Estas correspondem quase sempre a viagens longas em auto-estrada. Por isso as viagens mais curtas exigem um intervalo menor entre cada troca de óleo. O motor da sua moto durará mais se forem observados os intervalos mais curtos nos seguintes casos; se fizer viagens curtas (inferiores a 15 Km); se conduzir em estradas com muita areia ou poeiras; se o ar frio impedir o motor aquecer totalmente até alcançar uma temperatura normal de funcionamento, ou se o motor trabalhar em condições severas. Segundo algumas estatísticas, a maioria dos motociclistas conduzem nessas condições e por isso recomendamos que troque o óleo da sua moto com menor intervalo entre as trocas.
Normalmente o consumo de óleo é afetado pelos seguintes fatores: Potência, estado de manutenção do motor (filtro de ar sujo etc.), temperatura que o óleo atinge e viscosidade do óleo à temperatura normal de trabalho.
Conselhos úteis:
Siga sempre as instruções do manual da sua moto. Neste caso a fabricante tem sempre razão. Você é que não tem se por qualquer motivo tiver problemas com um óleo do tipo não recomendado.
Para saber o prazo de troca siga também as instruções do manual, do proprietário, mas não se esqueça de que há sempre dois tipos de prazo, um para o uso normal e outro para condições de uso severas. Troque sempre, também o filtro de óleo . Em motos como a CG Titan o filtro é um coador de tela de aço fina que deve ser limpo/lavado em toda troca. Nos casos de filtros de papel , deve ser substituido.

Como comprar um capacete

Segundo os principais construtores todos os capacetes devem ser substituídos após 5 anos de utilização.


O estado dos interiores do capacete é tão importante em termos de segurança como o seu exterior.
Compre um capacete homologado e de qualidade.
A diferença básica entre os capacetes de policarbonato e os de materiais compostos é que estes últimos são mais resistentes a impactos violentos.
Experimente o capacete antes de o comprar. Os tamanhos podem variar entre fabricantes e entre modelos, a dica básica é medir a circunferência da cabeça na altura da testa. (ex: minha cabeça mede 56cm, esse será o número do capacete na hora da compra capacete tamanho 56)
Compre um capacete que lhe esteja justo mas que não lhe aperte. O uso irá "alargar" com o tempo o interior do capacete.
A higiene é importante no capacete. Com o tempo, pequenos organismos alojam-se no forro pelo que prefira capacetes com forro destacável. Lave-os com frequência. Imagine o que é usar a mesma roupa interior sem a lavar durante um ano.
Todos os capacetes das principais marcas têm garantia. Informe-se no agente autorizado.
Prefira marcas e modelos que lhe garantam peças e acessórios de substituição.
Nem sempre o fator preço é sinônimo de qualidade superior.

Sinalização de Pista

Quatro dedos apontados para baixo: Animais na pista
Dedo indicador apontado para cima fazendo círculos: Polícia ou radar
- Dedo polegar apontado para trás: Olhe no seu retrovisor.
- Dedo indicador apontado para baixo: Pare atrás de mim.
- Dedo indicador apontado para cima: Chuva
- Mão espalmada para cima: Perigo a Frente
- Dedo indicador e polegar em forma de circulo: Acenda o Farol
- Dedo indicador e médio em forma de V : Mantenha a fila dupla
- Mão espalmada batendo no tanque: Parar para abastecimento
- Mão espalmada para cima, em movimentos: Aumente a velocidade
- Mão espalmada para baixo em movimentos: Reduza a velocidade

Jesus motociclista


Se no tempo em que Jesus andou pela Palestina, existisse motocicleta, óleo 40 e gasolina, com certeza ele teria uma, toda envenenada, toda fina...talvez uma Harley, uma Suzuki, mas pelo que parece, pelas teias que a historia tece, talvez uma moto humilde, sem atrativos demais, para melhor combinar com sua filosofia de humildade, amor e paz.
E Jesus seguia sua sina, de moto pela Palestina, para desespero de seu pai, o tal Jose carpinteiro, que gritava o dia inteiro : - Menino , pára com isso! Motocicleta é perigoso, tu pode se machucar! Esse bicho é muito bravo, pode até te matar! E o povo precisa de Ti, para poder se salvar! No que Jesus respondia, enquanto suavemente ria : - Esquenta não, Pai José, que não me acontece nada! Essa moto é abençoada, ela não estraga á toa, e na hora do perigo, ela voa!!
Tudo na vida tem hora, tem tempo e tem vez, e como o tempo não pára, Jesus chegou aos 33. Tinha uma sina a cumprir, não havia como fugir. Subiu em sua moto, foi pro deserto meditar, acelerou na areia, com o diabo a espreitar. Satanás tentou de tudo, para nosso Messias desvirtuar. Jesus não recuou nem um pé, como um homem de verdade faz, acelerou a moto na cara de Satanás, que saiu apavorado...gritando feito um tresloucado – Posso até ser malvado, mas não sou desmiolado! Com esse motociclista, até eu saio da pista!
Jesus voltou triunfante, em sua moto abençoada, “milagreando” a quem quisesse, saudando a criançada. Entrou na Palestina, com mais de mil motos atrás, despertou a inveja dos homens, que só comentavam por trás : - Quem é esse cabeludo, com essa moto abençoada? Ele está criando balbúrdia, ta criando revolução, agitando a multidão! Pôncio Pilatos vai saber...antes do pior acontecer...
Delataram Jesus a Pilatos, que chamou o motociclista. – Que tipo de Rei é você? Cabeludo e numa moto a andar? Ta criando revolução ? Ta querendo a massa agitar? Por que essa agitação?
Na verdade o que acontecia, e que não se esclarecia, era que Pilatos, a fera, motociclista não era. Vivia trancafiado em seu castelo mofado, muito sem graça vivia, assinando papel todo dia, numa eterna burocracia. Ser livre era o que ele queria, mas por força do destino não podia. Pilotar moto era o que ele queria. Lavou suas mãos, e então, jogou nosso Messias nas mãos da multidão. Um pobre povo infeliz, que labutava dia a dia, para da triste vida tirar o seu sustento, sem nunca ter tido o moto, nem sentido na cara o vento. Quem não era motociclista gritava : - CRUCIFICA! CRUCIFICA!


Pregaram Jesus na cruz, as motos silenciaram...três dias depois na sua tumba, nem capacete acharam...o resto da história, todos sabendo ficaram...
Ele disse que vai voltar, com sua moto abençoada, vai descer aqui na terra, por ordem na porcariada, consertar tudo que o homem fez, pois 90 % é cagada : fome miséria, guerra, crime e gente sem terra. E quando Ele voltar, vai fazer um mundo melhor, um mundo onde carros e motos convivam em harmonia, onde vai ter encontro, churrasco e viagem em qualquer dia. Um mundo de duas, três ou quatro rodas, não importa, o que será importante na ocasião, é irmão abraçar irmão.

FONTE: Carlos Magno Sena - Cantor

SER MOTOCICLISTA....

Ser motociclista não significa simplesmente possuir uma motocicleta. Pilotar uma moto não te credencia como motociclista. Para ser um motociclista, não basta ter um capacete e uma jaqueta de couro. Existem certos regulamentos que não estão escritos, mas existem no bom senso de todo motociclista.
SER MOTOCICLISTA É...o Ser solidário com os companheiros, o Saber a hora de agradar e a hora de calar, o Olhar para um companheiro e saber entender seus problemas, o Ter a sensibilidade para sentir o vento roçar seu rosto quando em baixa velocidade, o Ser acariciado pela brisa e saber que Deus existe e te protege, o Saber que está sendo aguardado pelos companheiros, o Sentir o prazer de compartilhar os problemas dos motociclistas e apresentar soluções, o Parar e ajudar outro motociclista na estrada mesmo sem conhecê-lo.

SER MOTOCICLISTA É UM ESTADO DE ESPÍRITO, É UMA PAIXÃO, É UM JEITO DE SER.
Fonte: Mario Barreto - Diretor Aranhas do Asfalto. Camaçari-BA.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Motos com sidecar



O sidecar, surgiu por volta de 1910, sendo então um pequeno carrinho fixado a lateral da moto. Durante a primeira e segunda guerras mundial, foi aperfeiçoado e teve sua utilização principal, voltada ao uso militar.
Por volta de 1 918, ja existiam alguns side car rodando, como mostra o desenho abaixo, em uma modelo de 1918 na India.

A companhia inglesa Oakleigh Motor Company, afirma ser a inventora do sidecar, por volta de 1900, embora tambem os franceses atriuam a si proprios a invenção.
Fato é que por volta do inicio dos anos 1900, varios modelos surgiram e de imediato começaram a ter utilização publica.

E assim com o tempo o sidecar foi sendo aprimorado e utilizado, seja como veiculo particular como veiculo de carga/passageiro.
Depois da segunda guerra, varios modelos começaram a ser produzidos e nos Estados Unidos tornaram-se bastante comuns.xx
Ainda hoje varios sidecars circulam principalmente em paises da Asia e Estados Unidos.
Aqui no Brasil o sidecar teve vida curta, salvo alguns poucos saudosistas. Foi logo substituido pelos triciclos. Atualmente algumas empresas ameaçam timidamente incrementar o uso do side car. Para passeios a maioria dos motociclistas prefere optar pela moto sem o sidecar, alem da cultura local, de que para sidecar precisa uma moto potente.
Puro engano. A maioria dos sidecars em uso, principalmente na Asia, são acoplados em motos de pequena potencia.


Assim como entre os modelos de motos, tambem o sidecar é um estilo de vida. Quem gosta sabe o quanto é bom e quem não gosta certamente critica. Enfim, é mais uma das paixões daqueles que curtem viver a liberdade das estradas.

Papai , eu quero uma motocicleta


Eu acredito que quem teve infância que se preze, ao menos até a geração de 80, pode experimentar a alegre sensação de pilotar um velocípede. Hoje em dia, infelizmente os pais querem criar um mundo de preguisoços e se dobram para juntar dinheiro e comprar um velocípede com motor elétrico. Seria influência das motocicletas ou só consumismo mesmo?
Bom, eu e outros companheiros de estrada como o velho Ghan aqui do blog, sempre que estamos fugindo da monotonia diária e resolvemos viver de verdade, topamos com transeuntes hipnotizados com nossa humilde presença:
- Quantas cilindradas?
- É importada?
- Chega em que velocidade?
- Mas vai andar isso tudo de quilomêtro na moto?
- Posso tirar uma foto?
E outras mais.
Costumo dizer que nós motociclistas viajantes somos para estas pessoas o que os cavaleiros eram na idade média ou mais recentemente os tropeiros e bandeirantes do ciclo do ouro: senhores dotados de coragem e cavalaria para enfrentar o desconhecido, permear por terras distantes, trazer e levar consigo a cultura e por fim interligar as pessoas.
E assim continuamos a disseminar o fascínio de ser viajante, de sair da mesmice e encarar desafios inóspitos.
Uma pena que nosso modo de vida acabe atraindo muitos que não tem isso na veia e acabam por comprar velocípedes elétricos para os filhos e motos caríssimas para desfilar pela cidade.
Por :Gustavo Fantini

Jawa, a marca que deixou lembranças (O resumo historico da Jawa)


O engenheiro mecânico checoslovaco Janecek Frantisek acumulou dinheiro durante a I Grande Guerra Mundial com suas invenções, das quais a principal era a granada de mão
Com o declínio da indústria de armamento após o término da I Grande Guerra, Janecek decidiu investir na produção de motocicletas. Não havia tempo para desenvolver um motor próprio, assim ele decidiu fazer um acordo com um fornecedor estrangeiro. Ele teve que escolher entre o motor de 2 tempos de pistão duplo austríaco da Puch ou o modelo Wanderer alemão de 500 cc , válvulas na cabeça, cardam e quadro estampado. Janecek adquiriu a licença para produzir a 500cc da Wanderer e também a instalação completa de produção com muitas peças. O nome JAWA veio da conjugação do nome dos dois fabricantes.


Em 1931 Janecek começou a produção de um 2 tempos de peso leve baseado no motor Villiers 175cc de 2 tempos. Era um projeto de um motor descomplicado de baixo custo que foi lançado com um preço 40% mais barato que o concorrente mais próximo. Logo esta motocicleta de cor vermelha (a cor no Brasil que mais se assemelha é o Vermelho Málaga) obteve uma retumbante resposta em vendas e já em 1933 esta Jawa era a motocicleta mais vendida na Tchecoslováquia. A fábrica podia tirar a grande 500 de produção.
Para atender a pedidos de fornecimento de um modelo mais potente, Janecek desenvolveu o modelo 350 SV de válvulas laterais com 350cc de quatro tempos. Um ano depois foi lançado o modelo OHV com válvulas na cabeça. Na época vários outros modelos variantes das cilindradas básicas foram lançados.
Tecnicamente o modelo mais interessante antes da II Grande Guerra era o Robot de 98cc, 2 tempos, mono-bloco (caixa de marcha integrada no bloco-motor), velocidade máxima de 65 km/h., consumo de 50km/L com peso de 49 kg. O sucesso de vendas deste modelo definitivamente colocou a Jawa entre os maiores fabricantes de motocicletas de antes da guerra.
Em 1940, Janecek sigilosamente começou a desenvolver no Dept. de Manutenção da fábrica um novo modelo de motocicleta, o tipo 11, que foi batizado de "Perak " (pular) que foi pintada de verde da cor do exercito para poder ser testada sem chamar atenção. Desta forma quando a Guerra acabou a Jawa foi a única fabricante de motocicletas do continente europeu que tinha um novo modelo para ser lançado: a "Perak". Seu novo design de formas arredondadas marcou o mundo das motocicletas.
Em 1946 a tipo 12 "Perak" primeira série de 350 cc 2 tempos apareceu no quadro usado pela 250 cc, O motor tinha pistões planos, fluxo inverso, capacidade de 348cc., com 8.8 hp, 110 km/h de velocidade máxima de 110 km/h e consumo de 25 km/L. Este modelo foi introduzido primeiro como Jawa-Ogar, porque foi produzido na fábrica do terceiro maior fabricante de motocicletas da Checoslováquia, a Ogar. Ainda no mesmo ano, esta fábrica se tornou parte da Jawa. Descontinuado o tipo 12 em 1948, seguiu-se com a 350cc tipo 14 com um motor muito mais potente, que ficou em linha até 1953.

Antes da guerra as exportações foram insignificantes, porém após a guerra a Jawa estava exportando mais motocicletas do que conseguia vender no mercado interno. Em 1948 com a tomada do poder pelos comunistas, todas as indústrias de motocicletas foram nacionalizadas na Checoslováquia. As Perak foram a base dos triciclos (rickshaws) motorizados largamente utilizados na Asia tanto no transporte de passageiros como de carga. Uma versão desse triciclo fabricado na Checoslováquia era o "Velorex" .
Em 1952 foi lançado o modelo 15/00 de 4 tempos da Jawa com 500cc baseado no quadro da Perak que ficou em produção até 1958. A razão que a Jawa parou de fabricar o motor 500cc 4 tempos era que não era um motor fácil para produzir e os outros modelos, os 250 e o 350cc. 2 tempos tiveram um sucesso de vendas fantástico.
Logo em seguida foi lançado a motoneta JAWA PIONYR mod. 550 com 50cc, também chamado "tronco de árvore" por causa do desenho do assento.
Em 1954 para aprimorar a suspensão de suas motocicletas, a Jawa utilizou a tecnologia da fábrica de CZ. Eram lançados novos modelos da 250cc e da 350cc como Jawa-Cz. . As principais mudanças foram novas tampas laterais, um terceiro compartimento debaixo do assento, suspensão com amortecedores hidráulicos (dianteira e traseira), adoção da balança traseira, rodas aro 16" e a alavanca do câmbio que servia também de pedal de partida. Logo após sua introdução, estas motocicletas foram apelidadas de "Kyvacka" (balança ou swinger em inglês). Os modelos oficiais eram Jawa-Cz 352 com 150cc, 353 com 250cc e o modelo 354 com 350cc ideal para utilização com sidecar.
Ainda em 1954 foi lançada uma motocicleta de cilindrada menor a Jawa-Cz 351 com 125cc, ainda utilizando o quadro Perak com suspensão de pino oscilante e selim individual.
Em 1956 a Jawa-Cz lançou as versões de 125cc tipo 355 e a 175cc tipo 356 ambas com suspensão dianteira mais alta e aro 16", banco inteiriço e balança traseira (swinger).
Em 1958 foi lançada o último modelo da 500 cc OHC. A Jawa interrompeu a produção do 500cc quatro tempos porque não era um motor fácil de produzir e os outros modelos 2 tempos de 250 e 350cc tinham vendas ilimitadas. Um problema técnico não resolvido porém uma razão econômica compreensível. Ainda em 1958 e até 1962 foi produzida a JAWETTA, outra motoneta de 50 cc que no Brasil o modelo esportivo ganhou o nome de Leonette, fabricada/montada pela L. Herzog no Rio de Janeiros.
Em 1961 a firma ACEIL começou a montar a Jawa-Cz 450 no Brasil, um modelo com 175cc semelhante a 356 porem com 9hp.
A modernização dos modelos da Jawa começou em 1962 com o tipo 559 de 250cc com mais 2hp de potência. Em 1963 foi lançada a versão 559/03 com câmbio automático. Os velocimetros passaram a ser ovais
Em 1963 a fábrica ESO se tornou parte do grupo Jawa e se tornou o produtor de motocicletas de off road . O primeiro tipo de motocicletas de corrida produzido debaixo da marca Jawa foi o modelo 890 em 1966. Este modelo tinha dois tipos: o 891 para gelo-pista de corrida e o 892 para pista de terra.
Em 1964 a 350cc modernizada tipo 360 foi apresentada ao mercado, seguindo-se em 1965 o modelo 360/01 automático e em 1966 o 360/04 Californian , esta última com escapes voltados para cima, guidon mais alto e mais potente 2hp, como convinha ao mercado dos EUA, uma verdadeira revolução e atualização do "design" da Jawa. Em 1974 foi lançada a sucessora da Californian, o tipo 634. que ficou em produção até 1984.


A Jawa que sentiu uma queda em sua produção (hoje fabrica em um ano o que antes

era fabricado em um mês) ainda continua fabricando motocicletas. A fabrica foi dividida em duas seções que continuam colaborando entre si: JAWA DIVISOV (dedicado a motos de competição de velocidade na terra e no gelo com resultados estupendos) e a JAWA MOTO Spol (dedicado a motos de passeio). As exportações das motocicletas é feita pela trading estatal Motokov.

A moto não pega? Faça voce mesmo os testes.


Quantas vezes vamos sair de casa e a moto não pega. Para a maioria ja é motivo para sair correndo ao mecancio, que infelizmente, em grande parte das vezes não são muito confiáveis ou são mais despreparados que o proprio motociclista.
Aí é hora de, com calma, fazer pequenos testes que podem identificar o problema e evitar gastos desnecessarios e perda de tempo:



Primeiro teste:
Retire a vela e encoste na carcaça da moto (não segure na vela) e dê partida e veja a faisca que deve ser forte e de cor azulada. Se a faisca estiver azulada ok, então o problema pode ser no carburador, se tiver avermelhada ou sem faisca, o problema é com bobina, cdi, pulsor, vela, bobina de faisca.


Segundo teste:
Desconecte o cachimbo da vela, encoste o fio grosso na carcaça e dê partida, se tiver faisca então o problema é na vela, troque-a por uma nova. Se não tiver faisca vamos testar a bobina de ign que fica embaixo do tanque.

Terceiro teste - bobina de ignição: retire o fio preto/amarelo (honda) que tá encaixado na bobina de ignição (são dois fios, um verde que é o terra e outro preto/vermelho que vem do CDI), encoste esse fio preto/vermelho na carcaça e dê partida, se tiver faisca o problema é a bobina de ignição. Se não tiver faisca então iremos testar o CDI.


Quarto teste - CDI: (cdi – significa ignição por descarga capacitiva ou seja, um capacitor dentro do cdi é carregado e descarrega na bobina de ignição).
Veja o cdi se não tem algum fio desconectado, dê uma boa olhada nos encaixes, possíveis zinabres (crosta de cor esverdeada). Se tiver tudo ok, então desconecte o fio preto/vermelho (esse fio vem dos estator e é da bobina de faisca), encoste ele na carcaça do motor e dê partida e veja se tem faisca, se não tiver, então o problema é na bobina de faisca, mas se tiver faísca então só resta testar a bobina de pulso (pulsor).


Quinto teste - Bobina de pulso: tem um fio azul/amarelo (honda) que sai também do estator (estator é onde fica os imãs e as bobinas na parte baixa do motor lado esquerdo), nesse caso você tem que ter um multitester. Mude a chave do multitester para homs e coloque uma ponta do multiteste no fio azul/amarelo e a outra ponta na carcaça para fazer “terra”, a resistencia deve ser alta na faixa de 180 a 280 homs, se tiver baixa, substitua o pulsor.

Siga todas as instruções passo a passo e com certeza você vai solucionar o problema se ele for na parte elétrica.

Outra dica importante é que não pode ter faísca também por causa da chave de ignição com defeito, mau contato. São quatro fios, um vermelho, um verde, um preto e um preto/branco. O que nos interessa neste caso é o fio preto e branco que vem do CDI, desconecte-o e dê partida, se tiver faisca na vela então a ignição está com defeito, adquira uma nova.

Tipos curiosos de motociclistas

Caros amigos, dias desses, dando uma olhada na net,deparei-me comalguns sites que

falavam sobre os diferentes tipos de motociclistas.
Com as dezenas de opções em termos de modelos de motocicletas, realmente hoje é possível encontrar os mais diferentes tipos circulando em duas rodas.
Trancrevo alguns tipos encontrados na net:
Cuequinha de seda :
Jamais viaja com chuva, coloca todos os acessorios que sua moto comporta, da a ela um lugar de destaque na garagem de modo que possa sempre ser vista, frequenta moto encontros regularmente sempre fantasiado de motociclista, não se da o direito de cansar em uma viagem, optando sempre por bons hoteis dividindo a joranada em duas ou tres partes. Assim que para, tira logo as botas e a fantasia toda desfilando de bermuda e chinelo. No alforge carrega um guarda roupa completo, incluindo aparelhos de barbear e cremes. Usa protetor solar mesmo em dias sem sol. Normalmente não sabe sequer apertar um parafuso, ams lê tudo que se refere ao seu modelo de moto. Adoram fazer bate e voltas para almoçarem em bons restaurantes num raio de até 150 kms. Tambem adoram se reunir em bares badalados nas noites e comentar sobre musica, filmes, e coisas do gênero.
Bikers
A mairia faz parte de grupos de motos esportivas. São facilmente visualizados por adotarem macacões chamativos. Assim que param, tiram o capacete e colocam bonés de marcas. A titulo de uma suposta segurança ( suposta porque um acidente ha 300 km/h, nãoe xiste proteção que ofereça segurança), desfilam grifes de roupas especiais, botas, luvas e capacetes. Os papos invariavelmente são em torno de velocidade, radares, polici rodoviaria e acessorios esportivos.
Hell Boys
Caracterizam-se pelo uso de motos custons ou choppers, normalmente sem acessorios, coletes e as vezes calças de couro, botas quase sempre maltratadas, barbas grandes ou por fazer. A higiene não é o forte deles. Em viagens mais logas, levam apenas camisetas e cuecas. São os legitimos motociclistas, remanescentes dos primordios que fizeram a historia.
Em viagens deitam e dormem em qualquer lugar, desde que seja ao lado da moto. Comem e bebem emq ualquer boteco de beira de estrada. Em grupos, olham com maus olhos para os demais e quando sozinhos não buscam aproximação com outros motociclistas.
Arroz de Festa ( colecionador de trofeus)
Nesse grupo temos aqueles que motociclismos e resume em festas e motoencontros. Alguns até sobrevivem de encontros, onde armam suas barracas e vendem quinquilharias. Tambem nesse grupos e incluem aqueles que tem uma agenda semanal de encontros. Acompanham todos os sites de encontros, sabem todas as datas e coletam todos os panfletos. Muitas vezes vão a dosi ou mais encontros em um só final de semana. Tem em suas casas ou sedes, paredes repletas de troféus.Motociclismo para eles representa festa apenas.
O ultra mega power super blaster entendido de motos
Essa é a figura doc ara que nunca pilotou uma moto, nunca teve uma moto e nem habilitação tem, mas basta ver um motociclista parado ele aparece, ou dizendo que tem uma moto igual, e aí começa a discorrer sobre as vantagens e defeitos da marca ou modelo, ou, apenas se apresentando como motociclista ( ams que naquele momento esta de carro) e como na maneira anterior começa a discorrer sobre mecanica, modelos, marcas, etc.. Em sua casa, encontra-se todas as publicações sobre motos, que ele devora todos os dias.
Pré Wheller
Esse é o que mais vemos andando pelas ruas. Se acha um deus sobre a moto. Para ele, a moto é um meiod e estrelato apenas. ASdora empinar e queimar pneus. A maioria são motos de baixa cilindrada que ause não suportam o tamanho do ego dos pilotos.
Podemos dizer que são o exemplo do que jamais deve ser seguido, tanto pela irresponsabilidade como pelo risco que oferecem a si próprios e aos demais.
O filósofo
Esse tambem é um tipo bastante comum. Para ele, o mundo gira em cima de moto. A motocicleta é sempre a tônica de seus papos. Não consegue e não sabe falar de nada alem da moto.
Para esse tipó, as equencia é primeiro a moto, depois a familia. Normalmente ficam isolados sós ou em grupos afins, pois se tornam insuportaveis depois de alguns poucos minutos.
Comedor de Terra ou Papa Capim
Seguem uma filosofia simples :"a lama suja o corpo, mas lava a alma". São os que adoram suas maquinas depenadas, estradas de terra, lama e poeira. As trilhas são o objetivo final de uma semana de trabalho sempre.
Bons sujeitos, ams meio antisociais quando em grupos. Desfilar suas roupas enlameadas é a coroação pela aventura.
Motoqueiro
Esse é o que mais convive com a moto. Normalmente de baixa cilindrada, são suas companheiras desde quando acordam e saem para o trabalho, até a noite quando retornam. É um universo muito grande onde varios tipos se abrigam. Usam a moto para o trabalho e a grande maioria tem a consciencia dos riscos que isso implica, ams infelizmente, uma minoria irresponsavel acaba criando a ma fama de todos.
Detestam carros e vêem nos carros sempre um inimigo potencial. São unidos entre si e os demais motociclistas para eles são apenas obstrução de trafego.
O Flanelinha
Esse teria que ter uma seção especial so para falar dele. Sair de moto? Nunca. Imagina só. Vai sujar. A moto se torna uma escultura permanente na garagem, rodeada de vasos com plantas e flores. Todos os dias, la vai ele, com um espanador e um paninho, tirar o pó que se acumulou durante a noite.
Sai aos finais de semana, para dar uma volta no quarteirão e depois gasta o resto do final de semana lavando e polindo a moto. Faz questão de mostrar a todos e para isso convida os amigos para irem a sua casa nos finais de semana.
Quase sempre, de bom poder aquisitivo, tem os ultimos modelos de Harleys ou BMWs.
Uma ou duas vezes por ano, faz uma viagem, e entãos e enquadra no Cuequinha de Seda

Obs: os conceitos acima foram coletados de sites na net.

Conselhos médicos

Caros motociclistas, os conselhos abaixo podem ser utilizados por todos, mas aplicam-se especialmente aos estradeiros, aqueles que rodam centenas e centenas de quilometros durante varios dias de viagem.


Grandes vilões da pratica motociclista não estão somente nos perigos das estradas.
Nosso proprio organismo, é responsável por alguns dos piores inimigos da estrada. Podemos começar pela alimentação em viagem. Existe um conceito não muito confiável de que a alimentação em viagem deve ser sempre leve. Correto até certo ponto. Um motociclista em viagem, tem grandes perdas de sais minerais, agua e outros componentes vitais ao funcionamento organico , que precisam serem repostos.
Liquido sempre em quantidade, porem, não confundir quando falamos liquido, pois a referencia é feita a agua. Agua pura apenas , sem adicionamento de limão ou qualquer outra coisa. Apenas agua.
Qualquer outro liquido irá exigir dos rins uma filtragem imprópria para a posição da maior parte do tempo de viagem, ou seja, sentados.

Legumes tambem são saudáveis de preferencia consumidos cozidos ou in natura. Ja as verduras, ha que se tomar alguns cuidados. Grande parte das verduras possuem propriedades que podem ocasionar problemas em uma viagem.
Por exemplo, a nossa conhecida alface, ha em sua composição a lactucina, que é um indutor do sono. Dependendo do consumo e do trecho a ser percorrido, o consumo da alface poderá induzir a um estado de sonolencia.

Portanto sempre um cardápio variado, evitando-se de forma geral as frituras e gorduras em excesso.
Entretanto, convem lembrarmos tambem, que um outro fator agravante ao risco da pilotagem, é a sensação de fraqueza, e aí entra o outro lado da história. Do hábito alimentar.
Uma pessoa acostumada a alimentos pesados, calóricos, se alterar seu habito em uma viagem, irá sentir um estado de fraqueza, que podera ocasionar tonturas, sensação de sono ( o organismo busca alternativa para suprir a necessidade de alimentos), dores de cabeças de moderada a intensa, ressecamento da mucosa bucal, etc, etc..ou seja, torna-se extremamente perigosa a pilotagem.
Não existem dois organismos iguais, portanto, acima de qualquer orientação, não altere seu habito alimentar "durante" uma viagem.. Faça isso de forma regular e sequente, no seu dia a dia normal.
Outro inimigo perigoso e muitas vezes fatal, é o sono. É muito facil sentir sono em uma longa viagem, principalmente quando em longos trechos de rodovias.
A monotonia da paisagem exerce uma forte indução do sono, fazendo com que o piloto facilmente adormeça.
Alguns horarios são favoraveis a isso, pela ordem : ao entardecer, após o meio dia e por ultimo pela manhã.
Esse sono induzido por hipnose ( mesma paisagem constante torna-se indutora) é facilmente corrigido com um breve cochilo de 15 minutos. Não adianta lavar o rosto, enfiar a cabeça embaixo da torneira, nada disso. É cochilar de 15 a 20 minutos. Uma vez recebido o comando do sono, agua nenhuma espanta isso do cérebro.

Acima de tudo é imprescindível que o motociclista tome muita agua. Agua pura.
Atualmente com tantas inovações em roupas especiais, ha uma perda de liquido muito superior as vestimentas tradicionais, e não são raros os casos de desidratação entre motociclistas. Portanto, o cuidado com as roupas apropriadas a época, tambem é de extrema importancia, podendo significar a diferença entre a vida e a morte.
Outro grande vilão do motociclismo é sem duvida nenhuma, e talvez seja o mais perigoso deles, o alcool.
Ultimamente desenvolveu-se uma cultura no motociclismo, principalmente no motociclista urbano que é a frequencia aos bares. Via de regra, o estradeiro tem uma melhor noção do risco e por si proprio evita consumir alcool em longas viagens, ams o motociclista urbano tornou essa pratica quase uma regra. É comum vermos grupos saindo em finais de semanas, ou mesmo durante a semana para encontro em bares da moda, que viram no motociclismo uma boa fonte de renda.
Vejamos, uma pessoa que trabalhou durante o dia todo, chega ao final do dia com sua capacidade de reflexos ja reduzida pelo cansaço. Busca na moto uma forma de descontrair, porem, enfrenta um transito caótico até finalmente chegar ao destino, quase sempre um bar.
Basta uma lata de 300 ml de cerveja para apurar a falta de reflexos e consequentemente se transformar numa arma contra si mesmo.
Ha uma falsa sensação de descontração, que ilude, fazendo-o crer que esta em perfeita condição de pilotagem. Soma-se ao cansaço do dia, ao transito extenuante enfrentado e ao sono que advem a noirte, e teremos então um complexo ideal para um acidente.
Bebidas alcoolicas só devem ser consumidas em principio, estando descansado e tendo tempo habil para descanso após a ingestão, antes de sair a rua ou a estrada pilotando.
Muitos do senhores dirão, que moto e bar estão associados. E não deixa de ser verdade, porem, vieram de uma associação numa época em que a situação era completamente diferente da atual. Hoje os riscos são muito grandes ou seja, muito maiores que nas decadas de 60/70.
Portanto moto,bar e sono não são compativeis entre si.

MOTOCICLISTA TAMBÉM É CULTURA!!!

Leia antes de assistir ao vídeo.
Isso é quase inacreditável. Veja como todas as bolas caem nos cones.
Esta incrível máquina foi construída como um esforço colaborativo entre o Robert M. Trammell Music Conservatory e Sharon Wick School of Engenharia da Universidade de Iowa ..
Surpreendentemente, 97% dos componentes de máquinas vieram da John Deere Industries and Irrigation Equipamentos de Bancroft, Iowa...
Sim equipamentos agrícolas,
A equipe gastou 13.029 horas entre set-up, alinhamento, calibragem e ajustes antes de filmar este vídeo, mas como você pode ver valeu a pena o esforço.
Ele agora está em exibição no Matthew Gerhard Alumni Hall, na Universidade e já está programado para ser doado ao Smithsonian.

O que te faz Motociclista

Basta comprar uma moto e pegar uma estrada, certo? Apesar de ter feito exatamente esta dobradinha fundamental, para mim ainda faltava alguma coisa.
E esta alguma coisa era a experiência visceral de uma viagem de moto em seus fundamentos: o destino é a estrada e não o lugar. Afinal não deve haver lugar para ir, deve haver apenas o trajeto. Qual trajeto afinal? Nenhum. Apenas pegue a moto e vá e foi o que eu fiz.


Quando estava saindo, mandei uma mensagem para um amigo de Petrópolis, avisando que passaria por lá. No primeiro abastecimento, já distante do ponto de partida, vi uma mensagem dele de que não estava em casa. Comecei a achar a coisa interessante.
O intento, mesmo com a pouca bagagem, era aproveitar a cidade do companheiro, sua presença e tornar as coisas mais fáceis. Opa! Isso não é visceral! Então o simples fato de ele não poder me receber, tornou a viagem única. E assim me fui. Era uma estrada que ainda não conhecia e desta vez nem verifiquei no mapa possíveis postos de combustível. Estava disposto a enfrentar o que o destino me apresentasse.
Começou a esfriar e o tempo ficara nublado. Adivinha se eu trouxe algo além da roupa que usava: a segunda pele (ok, não tão hardcore), o jeans, a jaqueta, o coturno comum e uma muda de cueca e meias? Isso mesmo, não trouxe. Apenas toalha e sabonete (rsrsrsrsrsrsrs, só faltou o petit gateau).
E nisso me dou conta que nenhum posto de combustível surgiu até agora. Mais de 215km desde a última parada, começo a ficar preocupado. Engraçado que nas outras viagens já estaria dando sinais de precisar da reserva. Vou verificar a torneira de combustível, estava na posição de reserva. Diacho! Tudo bem que estava disposto a tudo, mas rezei para não ter pane seca.
Finalmente o posto no início do RJ. O frentista me pergunta se também vou a Rio das Flores, já que havia um encontro de motos lá. Nem sei onde fica a cidade. Como se chega? Ah, volta até a divisa com MG, pega a saída, depois mais 50km na estrada vicinal. Parecia uma boa idéia e tinha tudo a ver com o objetivo do fim de semana.
Só que queria ver Petrópolis assim mesmo, voltaria em seguida para a tal Rio das Flores. O frio começou a incomodar na região serrana de RJ. Cheguei ao centro histórico de Petrópolis e achei um tanto bucólico. Pensei novamente sobre o encontro em Rio das Flores ou se desceria mais um pouco e em seguida emburacasse para SP.
Resolvi ir para o encontro, fiz meia dúzia de contas e fui sem reabastecer. Peguei a tal saída na divisa com MG. Já era fim de tarde. Agora ao frio, somou-se o lusco-fusco e uma garoa. Basta botar capa de chuva. Qual? Esqueceu que não trouxe? Sim, neste momento senti o espírito da coisa. Somente eu e dona stefânia, num lugar desconhecido e em condições adversas e novamente o risco de pane seca. Motociclismo de verdade.
Consegui chegar a Rio das Flores. No posto me aproximo de outros motociclistas. E o tal encontro, onde é? Tem pousada aqui perto? Olharam para mim e perguntaram atônitos:
- Mas você está sozinho?
- Uai, estou.
- Veio de onde?
- Estou rodando desde ontem, comecei em Mariana, fui a Bhz, sai para a Estrada Real, passei ali em Petrópolis e me deram a dica desse encontro aqui.
- Você é doido?
- Não, sou motociclista.
Nossa risada foi sensacional. Estava finalmente batizado.

Cronica de :Gustavo Fantini

AS BAGAGENS NUMA LONGA VIAGEM



O perigo de uma viagem de moto está nas malas, nos baús e bolsas que levamos. Elas podem nos impedir de apreciar a beleza que nos espera.
Já experimentei na carne a verdade dessas palavras, mas aprendi. Minhas malas eram sempre superiores às minhas necessidades, e por isso minhas partidas e chegadas eram mais penosas do que deveriam. Andei pensando sobre as malas que levamos em nossas viagens de motocicleta. Elas são expressões de nossos medos, elas representam nossas inseguranças.
Olho para um motociclista que passa com suas imensas bagagens atreladas e fico curioso em saber o que há dentro delas. Tudo o que se leva, está diretamente ligado ao medo de necessitar. O fato é que essa bagagem toda representa nossa insegurança, digo por mim.
No início de minhas viagens de motocicleta, levava comigo a pretensão de deslocar o meu mundo, tinha medo do que iria enfrentar, isso, quando ainda não existiam malas laterais, top case, bolsa de tanque, etc., a bagagem viajava em bolsas improvisadas amarradas ao bagageiro, envoltas em lona de caminhão. Eu queria fazer caber no exíguo espaço a totalidade dos meus significados. A justificativa é racional, pois corresponde às regras do bom senso, preocupações naturais de quem não gosta de passar privações.
Nós nos justificamos: posso precisar disso, posso precisar daquilo... Olhava ao meu redor e via que as coisas que pretendia levar não poderiam ser levadas. Às vezes durante uma longa viagem de moto me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que um terço do que levei não me serviu para nada.
Olho para um motociclista que passa com suas imensas bagagens atreladas e fico curioso em saber o que há dentro delas. Tudo o que se leva, está diretamente ligado ao medo de necessitar. O fato é que essa bagagem toda representa nossa insegurança, digo por mim.
No início de minhas viagens de motocicleta, levava comigo a pretensão de deslocar o meu mundo, tinha medo do que iria enfrentar, isso, quando ainda não existiam malas laterais, top case, bolsa de tanque, etc., a bagagem viajava em bolsas improvisadas amarradas ao bagageiro, envoltas em lona de caminhão. Eu queria fazer caber no exíguo espaço a totalidade dos meus significados. A justificativa é racional, pois corresponde às regras do bom senso, preocupações naturais de quem não gosta de passar privações.
Nós nos justificamos: posso precisar disso, posso precisar daquilo... Olhava ao meu redor e via que as coisas que pretendia levar não poderiam ser levadas. Às vezes durante uma longa viagem de moto me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que um terço do que levei não me serviu para nada.
Partir é experiência inevitável de sofrer ausência, nisso mora o encanto da viagem de moto. Viajar de moto é descobrir um mundo que não temos, é o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence, visto sobre duas rodas. A partida nos abre os olhos para o que deixamos - bom é partir, melhor é voltar. A distância nos permite mensurar os espaços deixados, por isso, partidas para longas viagens e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que nos é essencial. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com o desejo de amar ainda mais o meu espaço.

A vida e as viagens seguem as mesmas regras, os excessos nos pesam e nos tiram a vontade de viver, por isso é necessário partir, sair na direção da realidade. Não carregue seus pesos, eles não lhe permitirão adentrar o território alheio, nem enxergar de um jeito novo o território que é seu.


Fonte: texto por Otavio Araujo “Gugu” - 68 anos, motociclista há 52 anos. Administrador e empresário da construção civil que roda em uma Honda Varadero XL V 1.000 - E-mail: otavio@globalplayer.com.br

Os "12 Mandamentos" do Motociclista


Enquanto as autoridades se dividem entre propor medidas de restrição ao
uso da moto e fazer campanhas educativas para os Motociclistas, o
motociclista Lucas Pimentel valendo-se de sua experiência a frente da
ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas elaborou de maneira clara
e prática uma lista contendo os "Doze Mandamentos" para a segurança dos
motociclistas no trânsito.
A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) tem
uma lista com "Doze Mandamentos" para a segurança dos motociclistas nas
ruas e nas estradas brasileiras:

1 – Mantenha a motocicleta sempre em ordem
Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus;
cheque o funcionamento do farol, setas, lanterna e luz de freio;
verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio
hidráulico; confira o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema
hidráulico; revise os amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras
quanto a vazamentos; verifique a vela, cachimbo e cabo; troque
periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha sempre a
mão a CNH e o CRLV; utilize o protetor de pernas (mata-cachorro) e a
antena anti-cerol.

2 – Pilote utilizando equipamentos de segurança
Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de
tecido resistente (preferencialmente de couro); botas ou sapados
reforçados e luvas (de preferência de couro).

3 – Reduza a velocidade
Quanto menor a velocidade, maior será o tempo
disponível para lidar com o perigo de uma condição adversa ou situações
inesperadas, como mudança súbita de trajetória de outro veículo.

4 – Atenção e concentração
O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair.

5 – Respeite a sinalização de trânsito
Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.

6 – Cuidado nos cruzamentos
Os cruzamentos são os locais de maior incidência de
acidentes de trânsito, então redobre a atenção e reduza a velocidade ao
se aproximar dos mesmos, principalmente nos cruzamentos sem sinalização
de semáforos.

7 – Cuidado nas ultrapassagens
Sinalize as manobras com antecedência e certifique-se
de que você realmente foi visto pelo motorista a ser ultrapassado. Tenha
cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e caminhões.

8 – Cuidado com pedestres
Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito
urbano. Seja cordial e fique alerta para os pedestres desatentos,
principalmente crianças e idosos.

9 – Seja visto
Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos.

10 – Alcoolismo
Está comprovado que bebida e direção não combinam. Então, se beber, não pilote. Fique vivo no trânsito.

11 – Mantenha distância
É imprescindível manter uma distância segura dos
veículos à frente (cerca de cinco metros), principalmente em avenidas e
rodovias.

12 – Cuidado com a chuva
Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas
bruscas; lembre-se de que nestas condições o tempo de frenagem é duas
vezes maior que o normal.

Nota: Os 12 Mandamentos do Motociclista, na forma de mini-cartilha
foi recentemente distribuído no Salão da Motocicleta/Salão das
Motopeças. Além disso, é um dos temas das palestras que a entidade
realiza através do PRAM – Programa de Prevenção de Acidentes com
Motocicletas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

GPS PARA MOTO - MÃO NA RODA PARA VIAGENS...

ACHO MUITO INTERESSANTE TER UM GPS PARA MOTO PARA OS QUE CONSTANTEMENTE VIAJAM TANTO PARA LAZER OU A NEGÓCIOS EM LOCAIS QUE NÃO TEM CONHECIMENTO, FACILITA MUITO NO SENTIDO DE NÃO SE PERDER E GANHAR TEMPO E DINHEIRO. E PESQUISEI ALGUNS SITES QUE MOSTRAM ARTIGOS SOBRE GPS. ALGUNS SITES PARA PODERMOS ANALISAR QUAL O MELHOR GPS PARA INSTALAR O GPS:
1- http://www.maregps.com.br/loja/suportes-mount-suporte-pmotobikeatv-c-116_117.html
2- http://www.tomtom.com/pt_pt/products/bike-navigation/rider-pro-europe/index.jsp
3- http://tecnopot.com.br/gps-para-motos-garmin-zumo-550/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MUITO BACANA A FRASE QUE ESTÁ NA FOTO....

MUSEU DUAS RODAS & MOTOS ANTIGAS

NAVEGANDO PELA INTERNET ACHEI MUITO BACANA AS FOTOS EXIBIDAS POR ESSES DOIS VIDEOS E PELO SITE DO MUSEU DUAS RODAS. SENDO INTERESSANTE CONHECER ESTE MUSEUS E APRECIAR AS RARIDADES DAS MOTOCICLETAS QUE ALI SE ENCONTRAM.O Museu Duas Rodas está localizado no Parque Corredeiras. Ele fica na região de Visconde de Mauá do lado de MG a quatro km da fronteira com RJ.Museu Duas Rodas o primeiro e único do gênero do país. Com o maior acervo de motocicletas, bicicletas e ciclomotores antigos do Brasil.


http://www.museuduasrodas.com.br/imagens/index/01.gif
Tel. (21) 2457-4931/museuduasrodas@yahoo.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

Juntos com Harley desde a II guerra

Ontem fui a loja da Harley aqui em Orlando e logo no estacionamento, escutei o barulho de uma 883 com a descarga aberta, que chegava reduzindo as marchas.

Uma enorme van impedia a minha visão da moto que vinha do outro lado até que ela passasse em minha frente e estacionasse ao meu lado. Aliás ela não, elas, porque eram duas.

Logo vi que tanto a moto da frente como a de trás eram conduzidas por pessoas mais idosas.

A senhora da frente, mesmo antes de descer, já com um sorriso cumprimentou-nos e foi logo perguntando ao retirar o capacete, onde estava a minha moto. Ao saber que estava em minha casa e que eu estava de carro, fez uma cara de reprovação. O mútuo sorriso que se seguiu, foi o suficiente para conhecermos um casal de harlistas, com uma vida que nós motociclistas, devemos nos espelhar.
Ele, bastante espirituoso, foi me perguntando com um largo sorriso, se a minha Querida era minha filha...

Ambos se conheceram na II Guerra Mundial, sendo que ele era piloto de caça e ela não perguntamos onde serviu.

Pelas motos customizadas, principalmente a dela, nota-se que ela deve ter servido na frente de batalha, talvez na artilharia...

A começar pelo capacete coquinho dela, coberto com aquela tela de pano que se usava nos capacetes de guerra. A sua moto pintada nas cores de guerra, tinha uma granada, isto mesmo, uma granada fixada no paralamas traseiro... Segundo ela, desativada. Ainda bem!

Um cilindro de revolver com cápsulas de balas 45 fixado no mata cachorro, servia de descanço para os pés... O seu alforje também era uma mochila de campanha.

Varios adesivos e botons alusivos a esta época estavam nas suas motos e vestimentas.

Ele tem 82 anos e anda de Harley há apenas 65 anos... Não usam carro. Ela, que gentilmente não perguntamos a idade, anda de moto há bem menos tempo que ele: 45 anos...

Eles tem três filhos, hoje com Harleys, mas que tiveram motos desde pequenos, segundo ela nos contou com a sua simpatia irradiante. Ele me ensinou, enquanto minha Querida tirava algumas fotos, que se deve sempre falar a palavra sex, nesta ocasião, para todos saiam risonhos neste registro para a posteridade...

Convidaram-nos, o que procuraremos comparecer, para no próximo domingo às 9:30 da manhã, assistir a uma missa que é realizada anualmente num bairro que se chama Hunters Creek, onde se segue uma benção para todas as motos presentes. Segundo ele, o comparecimento é maior do que no Daytona Bike Week...

Tomara que os encontre novamente, ou nesta benção ou no Bike Week, onde vão todos os anos.

A presença deles nos faz sentir bastantes jovens e esperançosos com o futuro...

Pedro Gustavo
Orlando, 17 de fevereiro de 2011

Minha primeira viagem de moto

Já era por volta das 16:00h, peguei minha moto e fui em direção a BR 040, naquela época eu ainda era solteiro, estava de férias do serviço, muita gente que me conhecia dizia que eu não estava nem aí para a hora do Brasil. Quando cheguei perto de Congonhas parei no encostamento e fiquei alguns minutos filosofando sobre o fim daquela estrada, me subiu uma vontade imensa de continuar viajando, imaginei vários locais para conhecer e em um surto de loucura segui em direção a Belo Horizonte. Cheguei ao centro de Belo Horizonte às 17:00h, achei pouco ver aquela cidade, decidi ir conhecer Sete Lagoas, cheguei lá por volta das 19:00h, é lindo aquele centro, fizeram uma ilha na lagoa, lá eu jantei, logo depois tratei de procurar um lugar para dormir. Nas minhas andanças pela cidade vi uma pensão, quando cheguei fui atendido, não é a toa que o mineiro tem essa fama de hospitaleiro, passei a melhor noite naquela cidade morando em uma pensão, de manha tomei um café acompanhado de um bom pão de queijo, agradeci a dona da pensão pela hospitalidade e fui em direção a Curvelo, sempre quis conhecer a região central de Minas Gerais, essa seria uma boa oportunidade.

De Sete Lagoas a Curvelo são mais ou menos duas horas, seria se a estrada não tivesse tão esburacada, mesmo para moto foi fácil. A vegetação perto de Curvelo é bem diferente da daqui de Conselheiro Lafaiete, lá começa a caatinga, vi um lobo saindo da mata atravessando o asfalto. Que animal lindo! Acho que poucas pessoas já tiveram a oportunidade de ver um animal desses em seu habitat natural. Fiquei uns três dias na cidade de Curvelo, é uma cidade simples, mas o pessoal de lá são ótimos, lembrei que tinha que telefonar para casa e que meus pais deveriam estar malucos, tomei um puxão de orelhas de meu pai, fiquei sabendo pelo um amigo que em uma cidade próxima iria ter uma festa, festa de Santo Antonio, seria na cidade vizinha chamada Corinto, peguei então minha moto e com quarenta minutos eu estava bem no centro da cidade procurando um hotel para hospedar. Procurei saber onde seria a festa, e fui me arrumar para participar.

No primeiro dia de festa conheci uma garota, o nome dela era Joana, era simplesmente linda, a cor da pele morena, os olhos pretos, o jeito de andar faceiro não são nada comparados a sua simpatia, fiquei apaixonado logo no primeiro dia, levei até a porta de sua casa, dei-lhe um beijo demorado, mas fui atrapalhado pelo seu irmão mais velho. Voltei aquela noite para o hotel pensando naquela mulher linda, eu não via a hora de poder encontrá-la outra vez.

No outro dia fiquei passeando pela cidade e a vi trabalhando em uma loja de roupas, parei e fingi comprar algo apenas para ficar ao lado daquela beldade, ela então me disse para eu voltar as 17:00h, pois ela largaria o serviço neste horário. Quando foi pontualmente as 17:00h eu estava lá, ela ainda estava com uniforme de trabalho e estava realmente linda, convidei-a para irmos à sorveteria e ela montou em minha moto, ficamos alguns minutos na sorveteria, eu estava louco para levá-la ao hotel onde estava hospedado e num surto de coragem eu a convidei, naquele momento ela não quis, falou que não pegaria bem uma garota entrar com um homem em um hotel de dia, a cidade era muito pequena e ela estava com receio. Mas com o cair da noite tudo mudou de papel, e ela acabou indo conhecer meu quarto.

Ela era linda, o seu perfume dava a aquele quarto um senão misterioso, nos entregamos um ao outro naquela noite e o que era para eu ficar apenas três dias acabou sendo quinze. Prometi a ela voltar no mês seguinte, falávamos muito por telefone, e acabei voltando mesmo e conhecendo toda sua família. No ano seguinte ficamos noivos e no outro casamos. Nós já tivemos três filhos, é claro que seu corpo mudou um pouco, mas ela continua sendo a mulher da minha vida.

Wenderson Moreira
Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2008

Distração sobre uma moto pode custar caro

A vida sobre uma moto exige cuidado dobrado. É muita informação ao mesmo tempo. Se você se distrair, o risco aumenta e um acidente será certo. Um vídeo que mostra os erros mais comuns dos motociclistas e que resultam em acidentes.

Serra do Rio do Rastro (VIAGEM)

Um dos destinos mais procurados pelos motociclistas do Brasil, a Serra do Rio do Rastro é cortada pela rodovia SC-438, que é caracterizada por subidas íngremes e curvas fechadas, bem como pelos seus quiosques, ótimos locais para desfrutar a paz proporcionada pela natureza. Um mirante localizado no seu topo, a mais de 1.460 metros de altitude, proporciona uma vista espetacular. É um dos cartões postais do estado de Santa Catarina.
Localiza-se entre as cidades de Lauro Müller (em baixo da serra) e Bom Jardim da Serra (em cima da serra).
No topo da serra, mesmo nos meses de verão o vento é muito gelado, no inverno as geadas são frequêntes e algumas vezes neva.
Quem vem de Bom Jardim pelos campos planos de cima da serra é surpreendido pelo contraste. A serra começa abruptamente. O desnivel entre o Mirante e Lauro Müller é de 1200 metros
Ao descer ou subir a serra pare nos vários refúgios para contemplar e tirar fotos, um percurso como este deve ser percorrido sem pressa. A rodovia nesse trecho é toda feita de concreto. O mirante da serra fica a 11 Km de Bom Jardim, 20Km de Lauro Muller e 200Km de Florianópolis.
A abertura da Serra ocorreu em 1947; foi asfaltada e concretada em 1985 e iluminada em 2002.
O vídeo abaixo mostra uma seleção de incríveis imagens captadas pelas lentes das câmeras de diversos viajantes que compartilharam suas belezas conosco.

Capacetes com retrovisor Reevu - Exclusividade Roncar


** A RONCAR É A DISTRIBUIDORA OFICIAL DOS CAPACETES REEVU NO BRASIL, VEJA NO SITE WWW.RONCAR.COM.BR"

Os Capacetes Reevu são os únicos capacetes do mundo com retrovisor interno. De origem inglesa, trata-se de um sistema de espelhos internos que projetam com perfeição, através de um retrovisor localizado logo acima dos olhos do condutor, tudo que acontece na sua traseira. O sistema é incrivel e proporciona ao piloto grande segurança, pois consegue ampliar por completo a visão traseira, eliminando assim os famosos 'pontos cegos' que os retrovisores normais possuem. Além da segurança, o usuário ganha também uma ótima ferramenta contra furtos, pois consegue prever assaltantes que chegam por trás da moto.
O Reevu, é um capacete diferente de todos que você já viu, feito de fibra tri-composto, fibra de carbono, fibra de vidro e de kevlar, eleito um dos capacetes mais silenciosos que existe.
Esse é um complemento a mais para a sua segurança, baseado em um jogo de espelhos especiais, oferecendo total visibilidade.
Acompanham viseira cristal na frente e viseira POLARIZADA prata na traseira.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O que fazer quando o pneu de sua moto fura?

Pode-se empurrá-la até o borracheiro ou utilizar os reparadores de pneus. Eles agem instantaneamente e permitem que você chegue até um local que conserte o pneu. Para evitar estas situações, faça uma inspeção diária no estado dos pneus. Troque-os sempre que estiverem desgastados, além do limite de segurança. Com a câmara a situação é a mesma. Quanto mais novos, mais difíceis de furar.

O remendo a frio é o recurso mais indicado para vedar furos, mas requer muita prática do motociclista. Caso contrário, um simples furo pode virar um rasgo. Porém, se o motociclista já souber fazer o remendo a frio, o que exige algumas ferramentas para desmontar a roda, uma boa dica é comprar um kit para troca, que vem com remendo, bomba de ar, lixas, espátulas e cola.

A maioria dos furos acontece na roda traseira. Para levar a moto até o borracheiro mais próximo, o motociclista deve sentar-se no tanque para aliviar o peso da parte traseira. Evite andar muito tempo nessa condição para que o pneu não acabe sendo rasgado. Se o furo ocorrer na roda da frente, a locomoção é mais difícil. O correto é sentar-se sobre o bagageiro, o que diminui a dirigibilidade. Nos dois casos se deve andar em baixa velocidade e evitar os buracos. Boa idéia é levar uma câmara reserva em viagens de percursos mais longos, e um reparador de Pneu, como fazem os praticantes de rali.

Caso o furo seja na traseira, o motociclista não deve esquecer a tensão da corrente ao recolocar a roda para que não fique frouxa ou solta. Além disso, tem de se certificar se ela está perfeitamente alinhada.

Precaução

Cuidar do pneu aumenta sua vida útil. Mantenha sempre com a calibragem indicada pelo fabricante. Pneus cheios demais aumentam a vibração da moto. Com pressão de menos desgastam as laterais do pneu e fazem a moto gastar mais combustível. Verifique sempre o estado de conservação das rodas. Caso estejam amassadas ou danificadas podem fazer com que o pneu esvazie. Cuidado com os produtos para limpar e embelezar os pneus. Alguns possuem substâncias que ressecam o pneu podendo rachar a borracha.

Cuidado! Perigo !

A montagem inadequada pode causar explosão do pneu e ferimentos sérios.

Siga estas instruções para a montagem:

• Use proteção adequada para os olhos.
• Limpe e lubrifique o talão e o aro.
• Observe e siga as setas direcionais na lateral do pneu para garantir a montagem correta.(Importante: Há algumas linhas de produtos que não têm estas setas).
• Trave o pneu e o aro numa máquina de montagem ou dentro de uma gaiola de proteção.
• Calibre a válvula de escape na mangueira de ar a 40 PSI (280 k Pa).
• Use calibrador de pressão e mangueira de extensão com trava que segure a mangueira ao pito de ar.
• Mantenha qualquer parte do seu corpo fora do perímetro do conjunto de pneu e aro.
• Infle o pneu com a válvula dentro do pito de ar.
• Nunca infle acima de 40 PSI (280 k Pa) para encaixar o talão do pneu.
• Gire a roda e verifique o assentamento do talão do pneu e o alinhamento.
• Se o talão do pneu não se encaixar até 40 PSI (280 k Pa), deve-se esvaziar o pneu e repetir os procedimentos acima.

Aviso de Segurança

• Sempre use pneus cujas medidas e tipo de construção (radial ou diagonal) são iguais ao equipamento original para reposição.
• Sempre use pneus da mesma marca e desenho na roda dianteira e traseira.
• Na reposição sempre use os pneus especificados no Manual do Usuário da sua motocicleta.

ATENÇÃO

Revendedores e montadores de pneus são obrigados a avisar aos motociclistas que, após a colocação , os pneus novos não devem ser sujeitos a acelerações bruscas, curvas fechadas com velocidade, potência máxima ou freamento rápido para pelo menos 160km

DICAS DE VIAGEM



1. Prepare o seu espírito para uma viagem na qual o que importa é curtir e desfrutar e não consumir. Leve em conta seus interesses pessoais e preparo físico na hora de escolher um roteiro. Seja participativo e solidário. Lembre-se de que todo motociclista é um irmão. Quando houver necessidade, ofereça ajuda.

2. Se você esta indo para algum encontro, ligue para o motoclube anfitrião certificando-se das informações que nos foram passadas, uma vez que não temos como saber de mudanças repentinas no cronograma.

3. Lembre-se de revisar a sua moto seguindo o "manual de proprietário" da sua máquina. Este procedimento simples, com certeza, evitará possíveis transtornos durante sua viagem. Você deve também conferir todo o equipamento que vestirá, bem como a documentação, sua e da moto, para que tudo transcorra na mais perfeita ordem.

4. Ao definir o seu roteiro de viagem determine se possivel os locais de abastecimento. A indicação é de que você deve abastecer a cada 150km, aproveitando para dar uma olhada geral na moto e na bagagem e, na oportunidade, fazer exercícios de alongamento.

5. Escolha a hospedagem e entre em contato para fazer reserva.

6. Leve o mínimo de bagagem possível, roupas leves, sapatos adequados e confortáveis.

7. Respeite as comunidades locais, seus valores, crenças e costumes. Não tenha atitudes que impactem com a tradição local. Como exemplo podemos citar que algumas comunidades indígenas não permitem fotografia.

8. Leve seu filme fotográfico, escolhendo o ISO de acordo com suas intenções. Evite compra-lo em locais que recebam sol e que tenha origem duvidosa. Procure sempre uma loja especializada.

9. Evite pilotar sozinho e a noite por estradas não conhecidas.

10. Se você leva carona, lembre-se de tocar-lhe de quando em quando para evitar que ele cochile. Existe estatística que mostram índice elevado de acidentes porque o carona dormiu e provocou o desequilíbrio do conjunto.

11. Não informe o seu destino para desconhecidos. Diga sempre o roteiro inverso.

12. Além das ferramentas que acompanham sua motocicleta, procure também levar, se possível, os seguintes utensílios:
- Kit de reparo rápido para furos em pneus sem câmara.
- Spray para enchimento emergencial de pneu com câmara.
- Lâmpadas sobressalentes.
- Cabos de embreagem e de acelerador.
- Velas de ignição.

13. Cuidado com as sombras sobre o asfalto, ela pode esconder buracos.

14. Se algum colega já fez a viagem que você planeja, expecule-o sobre tudo que você deseja saber. Lembre-se de que a humildade atalha caminhos.

15. No mais, é aproveitar. Boa viagem!. 

ATUALIZANDO DITADOS POPULARES


   "É dando... que se engravida".
   "Quem ri por último... é retardado".
   "Alegria de pobre... é impossível".
   "Gato escaldado... morre, porra!"
   "Quem espera... fica de saco cheio."
   "Os últimos... serão desclassificados. "
   "Há males... que vêm para f... com tudo mesmo!"
   "Se Maomé não vai à montanha... é porque ele foi pra praia."
     (que muçulmano nenhum leia isto... se não to morto)
   "A esperança... E a sogra são as últimas que morrem."
   "Quem dá aos pobres... cria o filho sozinha."
   "Depois da tempestade.. . vem a gripe."
   "Quem cedo madruga... fica com sono o dia inteiro." (VERDADE)

RAZÃO DE VIVER... EXEMPLO DE VIDA.


Sabe que todo ser humano nunca pode desistir de viver quando está na reta final, e digo é nessa reta é que começa um novo caminho, o caminho da vida. A frase a seguir é um exemplo:
"Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior.É buscar nas pequenas coisas, um grande motivo para ser feliz!"
Mário Quintana

sábado, 23 de abril de 2011

Jesus Motociclista


Narração de uma versão da vida de Jesus Cristo como se ele fosse um motociclista. Vale a pena ouvir

Santo Remedio: Caldo de Estrada



Receita do Dr. Américo - VMD Presidente aos amigos do peito.
Caros amigos motociclistas, cuidado com o excesso de trabalho!!
Para dores no peito, Stress, dores de cotovelo, chifre, tristeza, melancolia, falta de amigos, existe um santo remédio que se chama "Caldo de estrada"
Pegue uma máquina de duas rodas motorizada, também conhecida como motocicleta, de preferência de médio ou grande porte.
Lave na véspera, adicione gasolina da boa e lubrificantes.
Cubra durante a noite com uma bolsa contendo seus pertences e dela, e vá dormir cedo.
Pela manhã, ao acordar, tire uma ou duas, Opa!!!
Faça o desjejum calmamente, ligue a máquina em baixo giro por alguns instantes, adicione você a ela e dê a partida.
Logo após, acrescente uma boa pitada de amigos do reino, regados a sorrisos e abraços e muita conversa fiada, sem compromisso. Quanto mais melhor.
Leve tudo para a estrada e fique por uns momentos em giro brando, após adquirir consistência aumente o giro e vá variando na medida do necessário.
Pronto esta servido o "Caldo de estrada".
Cura tudo: Stress, Dores no peito, Dor de cotovelo, Chifre, Espinhela caída, Dor de dente e tudo o mais.